segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen

Acabei de ler esse livro e indico como um degrau para aqueles que estão em busca de algo mais.

Segue um trecho:

"Entre o estado de relaxamento psíquico de um lado e da liberdade espiritual do outro, existe uma diferença de nível que o ato de respirar, por si só,não pode compensar. Para perdermos o eu, é necessário cortarmos todas as amarras, sejam quais forem, para que a alma, submergida em si mesma, recupere todo o poder de sua indizível origem.
Não conseguiremos fechar a porta dos sentidos através de uma simples reclusão, mas de uma disposição de ceder sem resistência. Para conseguirmos instintivamente essa atitude não ativa, a alma precisa de um apoio íntimo, que é o ato de respirar. Ele deve ser executado, conscientemente, com um cuidado beirando a afetação. Tanto a inspiração quanto a expiração precisam ser praticadas em separado e com a maior atenção. Os bons resultados desse exercícios não tardam. Quanta mais intensa a concentração na respiração, mais rapidamente desaparecem os estímulos exteriores, pois eles se confundem com vagos murmúrios a que prestamos cada vez menos atenção, até que deixem de nos perturbar, como o ruído das ondas quebrando-se na praia."

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