Tensegridade é a versão moderna de movimentos conhecidos como Passes Mágicos, desenvolvidos através do “sonhar” por antigos videntes, que viveram no México em épocas anteriores à Conquista Espanhola.
Esses movimentos foram preservados até os dias de hoje, de variadas formas, pelas linhagens de videntes que ainda mantêm vivas no mundo contemporâneo, as práticas xamânicas do México antigo.
Foi dom Juan Matus, um índio yaqui de Sonora, México, herdeiro de uma linhagem de videntes que começou no México pré-espanico, quem ensinou estes passes mágicos, entradas para novos estados de consciência, a seus discípulos, Carlos Castaneda, Florinda Donner-Grau, Taisha Abelar e Carol Tiggs.
"Os passes mágicos são movimentos corporais, posturas e respirações, que os videntes do México antigo descobriram em seu sonho e que praticavam pelo efeito extraordinário que têm sobre o bem-estar, o vigor, e a consciência.”
Os quatro aprendizes de dom Juan decidiram terminar com o tradicional segredo que envolvia os passes mágicos e fazê-los públicos.
Carlos Castaneda reorganizou os movimentos em séries agrupadas por finalidade e assim nasceu a forma moderna desses passes, chamada: Tensegridade.
Este termo combina as palavras tensão e integridade, que descrevem perfeitamente as forças diferentes e complementares que impulsionam os passes mágicos.
Basicamente o objetivo dos passes é a redistribuição da energia acumulada na borda de nosso ovo luminoso, trazendo-a de volta para nossos centros energéticos e estimulando-os, com profundos efeitos sobre nosso conjunto biopsicoenergético.
A Tensegridade pode ser praticada em grupo ou individualmente, sendo comum em todo o mundo a formação de grupos de prática com o intuito de aprender juntos, trocar experiências e servir de ponto de encontro entre pessoas interessadas em ampliar seus limites perceptivos e explorar e desenvolver sua consciência como seres mágicos.
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